18/03/2024 15:20

O social não pode ser privatizado. Diga não às subsidiárias!

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Segundo o site ICL Notícias, os empregados da Caixa suspeitam que a nova direção do banco colocou em andamento uma privatização camuflada, passando atividades essenciais para subsidiárias.  A transferência para subsidiárias seria o primeiro passo para facilitar uma eventual futura privatização das loterias da Caixa. Atualmente, 40% do que é arrecadado volta para a sociedade em forma de apoio a diversos fundos.

Os trabalhadores da Caixa alertam que privatizar sem provocar um debate na sociedade, uma vez que privatizar subsidiária não exige aprovação no Congresso Nacional, é fazer a chamada “privatização camuflada”. As loterias federais, por exemplo, são monopólio da Caixa desde 1962 e elas só podem cumprir papel social porque a administração é centralizada no banco público. 

No ano passado, por exemplo, as Loterias da Caixa arrecadaram um total de R$ 23,4 bilhões e desse total, R$ 7,9 bilhões foram pagos aos apostadores, na forma de prêmios, enquanto R$ 9,2 bilhões foram destinados a programas sociais do governo federal nas áreas de seguridade social, educação, saúde, cultura, esporte e segurança pública. Ou seja, cerca de 60% dos lucros da operação com as loterias volta, todo ano, para a sociedade, na forma de investimentos sociais. E isso só é possível porque a gestão da Caixa é pública.

Se de fato o conselho da Caixa aprovar a transferência de toda a atividade das lotéricas para uma subsidiária e futuramente da operação de cartões de crédito, as entidades representativas dos empregados entrarão com recursos para que o banco público retorne às atividades voltadas para população brasileira.

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