13/08/2025 07:40

Reestruturação na Caixa coloca em risco agências, empregados e atendimento à população

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Acesse as redes da Apcef/RJ:

Tudo indica que a reestruturação imposta pela atual diretoria da Caixa Econômica Federal deverá provocar o fechamento de agências em todo o Brasil, afetando diretamente a população que mais depende do atendimento presencial. A medida, que busca reduzir unidades em nome de uma suposta eficiência, ameaça trabalhadores e comunidades que precisam do banco físico para acessar serviços bancários e programas sociais.

No interior, onde a presença de bancos privados diminui a cada ano, as unidades da Caixa e do Banco do Brasil cumprem papel essencial para a economia local, garantindo inclusão social, geração de empregos e circulação de renda. O fechamento de agências da Caixa nessas regiões compromete o desenvolvimento dos municípios e amplia a precarização do atendimento à população.

Se os fechamentos se concretizarem, muitos empregados e empregadas que diariamente ajudam a construir a história do maior banco público da América Latina serão seriamente impactados. Muitos poderão ser obrigados a mudar de cidade para manter seus empregos, rompendo vínculos e desestruturando suas vidas.

É consenso que, nas cidades do interior, onde a exclusão digital atinge de forma significativa os cidadãos, aplicativos e canais remotos não substituem o acolhimento, a confiança e a credibilidade do atendimento presencial nas agências da Caixa, que boa parte da população tanto necessita.

Ao reduzir sua rede, em um movimento que remete a antigos processos de desmonte de gestões passadas, a Caixa enfraquece sua soberania como banco público e social. Defender o fortalecimento das agências é, portanto, defender os trabalhadores, a população e o papel estratégico da Caixa no desenvolvimento regional e na garantia de direitos sociais.

“Defender cada agência da Caixa é defender os trabalhadores e a presença do Estado na vida do povo brasileiro, especialmente dos que residem no interior, que são os que mais precisam”, afirma Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.
 

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