23/09/2020 17:22

Reforma Administrativa de Bolsonaro ataca servidores públicos

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No início deste mês, o Governo Federal enviou sua proposta de reforma administrativa ao Congresso Nacional, através da Proposta a Emenda à Constituição (PEC) nº 32. A iniciativa faz parte do projeto que busca atacar servidores públicos, diminuindo o tamanho da presença do Estado e incentivando privatizações. A PEC em questão permite que servidores, que hoje têm estabilidade no trabalho independente de quem comanda o Executivo, sejam demitidos.

Um dos principais argumentos em defesa desse projeto é o de que o Brasil teria muitos servidores públicos. Segundo levantamento da OCDE (Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 30 países, o Brasil ficou em 26º lugar no tamanho do serviço público, mesmo tendo a quinta maior população do mundo.

Além disso, outro argumento do governo é o de que todo servidor ganha muito. Contudo, de acordo com dados do Atlas do Estado Brasileiro, o servidor brasileiro nos municípios ganha em média R$2.900. Os altos salários estão concentrados entre juízes, deputados, militares e no ministério público, funções que não serão afetadas pelo projeto do governo.

Faz parte da agenda governamental o desmonte da máquina pública e o incentivo às privatizações. Defender o serviço público e, consequentemente, a Caixa 100% pública, de desmontes promovidos pelo governo, é defender o Brasil. 

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