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Depois de ser remarcada pela Caixa, enfim ocorreu ontem, 2 de abril, a reunião entre o banco e os representantes dos empregados cujo intuito principal foi o de cobrar reivindicações para problemas que atingem os trabalhadores como a sobrecarga e a falta de condições de trabalho. O encontro também serviu para discutir o calendário de negociações e fortalecer a importância do diálogo entre a Caixa e seus empregados. 

Segundo os representantes dos empregados, a sobrecarga de trabalho e os constantes problemas nos sistemas do banco vem afetando os trabalhadores, em especial, para o atendimento dos beneficiários do programa Pé-de-Meia do governo federal. 

A representação dos empregados solicitou que não haja cobrança de metas nas agências que atendem o programa para que os empregados possam atender os beneficiários sem pressão. O Pé-de-Meia é muito importante, pois garante renda mínima a fim de evitar a evasão escolar no Brasil, por isso são necessários mais investimentos em tecnologia e mais contratações do que as previstas no concurso público para colocar fim na sobrecarga que os empregados vem enfrentando. 

Na ocasião, o calendário de negociações foi apresentado pelas entidades representativas dos empregados ao vice-presidente de pessoas do banco, Francisco Egidio Pelúcio Martins. Segundo os representantes dos empregados da Caixa, por ser um ano de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho e do Acordo Específico da Caixa, é necessário que o vice-presidente saiba como funcionam as negociações.  

“Sabemos que os empregados da Caixa andam sobrecarregados, por isso cobramos da direção do banco medidas para que possam melhorar as condições de trabalho. As contratações do concurso público são necessárias, mas ainda não suficientes para atender a demanda”, ressalta o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.