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Devido às manifestações e mobilizações dos empregados ativos e aposentados da Caixa ocorridas em todo o Brasil no Dia de Luta em Defesa do Saúde Caixa, o banco aceitou retomar as negociações com a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e com o Comando Nacional dos Bancários.

Em reunião no último dia 1° para resolver o déficit de 2023, a Caixa propôs assumir os custos de pessoal do Saúde Caixa utilizando as reservas técnicas e de contingência. Como contraproposta, os representantes dos empregados solicitaram que também fossem incorporadas as despesas desde 2021. Isto porque, somados os três anos, o valor referente a despesa de pessoal chega a cerca de R$ 192 milhões, o que cobriria todo o déficit projetado para o ano. A próxima reunião de negociação está agendada para quinta-feira, 9 de novembro.

“Iniciamos a reunião com um cenário desfavorável aos usuários do plano de saúde. O efeito do déficit deste ano poderia impor aos empregados o pagamento de 4,5 contribuições extraordinárias para sua recomposição. Com as alternativas discutidas evitamos essas contribuições, e seguimos com as premissas originárias do Saúde Caixa de mutualismo, da solidariedade e do pacto intergeracional”, reforçou Fabiana Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.

“Avançamos para resolver o déficit de 2023 usando as reservas técnicas e de contingência e a Caixa se comprometeu a incorporar toda a despesa de pessoal deste ano. Resolvendo essa situação, vamos fazer o debate sobre o futuro do plano para 2024”, destacou Juvandia Moreira, presidente da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“É fundamental que os empregados e aposentados continuem mobilizados em defesa dessa que é sem dúvida uma das nossas principais conquistas. A sustentabilidade e viabilização do plano de saúde para todos representam a valorização e o reconhecimento dos empregados para a Caixa e para o Brasil”, enfatizou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.

“A retomada das negociações sobre o Saúde Caixa mostra que as mobilizações dos empregados da Caixa são de suma importância para que o banco resolva as questões pendentes. Por essa razão, é necessário nos manter ativos e sempre em luta pelos direitos dos empregados da Caixa”, ponderou Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.