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Privatização. Essa parece ser uma das palavras mais ditas e até escritas em tão pouco tempo desde que Michel Temer assumiu a presidência do Brasil. Isso porque, segundo sua equipe econômica, essa seria a melhor saída para país, atendendo as necessidades apenas dos empresários e esquecendo de vez os trabalhadores.

Nessa mira de Temer está a Caixa Econômica Federal (CEF). A intenção do presidente é privatizar a loteria instantânea, colocando a CEF como empresa sócia minoritária. Desta maneira, o banco teria todo o seu papel social esvaziado, visto que as Loterias Caixa contribuem como uma importante fonte de recursos para o desenvolvimento social, repassando parte do total arrecadado com os jogos para investimento em áreas prioritárias para ajudar no crescimento do país.

Dentre os programas sociais que se beneficiam dos valores repassados pelas Loterias Caixa estão: Fundo de Investimento do Estudante Superior – FIES, Fundo Nacional da Cultura – FNC, Fundo Nacional de Saúde – FNS, entre outros, cujas cifras podem ser conferidas aqui.

Segundo o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, a importância da gestão da Caixa nessas atividades é muito grande e não pode ser reduzida, muito menos, aniquilada como o governo pretende. “Em busca de lucros que giram em torno de R$ 8 bilhões a privatização pode ser muito rentável para os empresários, no entanto, cara demais para o povo brasileiro. Vamos resistir e continuar na luta pela Caixa e pelas empresas públicas”, ressalta Matileti.