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Nesta semana, a Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho decidiu por 4 votos a 2, que as greves contra privatizações são abusivas. Em contrapartida, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) reafirma a legalidade das paralisações, uma vez que a reivindicação da classe trabalhadora é em defesa da manutenção de milhares de empregos.

O presidente Jair Bolsonaro e a sua equipe econômica já deixaram claro que pretendem privatizar as principais estatais brasileiras, tendo como seus principais alvos a Caixa Econômica Federal, Petrobras e Eletrobras. “O Brasil ingressa agora em um momento de extrema dificuldade para os trabalhadores, sobretudo, os empregados das empresas públicas”, afirma Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.

Além de objetivar a entrega do patrimônio nacional à iniciativa privada, o governo decide agora privar a população brasileira de reivindicar direitos que, segundo o artigo 9º da Constituição Federal de 1988, é absolutamente legal. A Contraf-CUT reitera ainda que as greves serão motivadas pela garantia de empregos, logo, não podem ser consideradas políticas.