19/03/2021 15:23

Vacinar empregados da Caixa é defender também a saúde dos beneficiários do auxílio emergencial

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A expectativa para a segunda fase do auxílio emergencial é de que contemple 45,6 milhões de brasileiros. Mesmo que distribuídos pelo território nacional e mesmo que alguma parcela consiga resolver tudo digitalmente (o que é dificultado dada tamanha a instabilidade dos sistemas Caixa), o fluxo de pessoas nas agências do banco público irá aumentar radicalmente. Vale lembrar que estamos no pior momento da pandemia no Brasil, quebrando recordes de óbitos a torto e a direito (em apenas 18 dias de março o número de vítimas superou o de fevereiro inteiro), de maneira que as agências podem se tornar perigosos vetores da COVID-19.

Estamos defendendo há meses a vacinação em massa com prioridade para os bancários da Caixa, mas vamos além: por que não responsabilizar a diretoria do banco para que ela mesma exerça sua obrigação de zelar pelos trabalhadores e se responsabilize pela imunização? O governo de Bolsonaro e seus fugazes Ministros da Saúde já se mostraram incompetentes em um nível além do que a oposição sonhava e parecem incapazes de organizar a vacinação em massa no Brasil - país exemplar em vacinação nos tempos de outrora.

A Caixa, com sua diretoria privatista que busca esvaziar a instituição pública e sua função social, deveria minimamente considerar os perigos da situação e buscar alternativas para imunizar seu quadro de pessoal urgentemente. Fato é que os milhões de brasileiros dependem do auxílio emergencial (mesmo ele sendo feito de maneira porca, com um valor muito inferior do que deveria e não atendendo a todos que precisam) e merecem consegui-lo sem se expor a riscos elevados como a situação ameaça ser - da mesma maneira que os bancários da Caixa não merecem colocar sua saúde em risco no cumprimento da função social do banco. A APCEF/RJ entende que a saúde dos empregados da Caixa e dos milhões de brasileiros que irão às agências do banco buscar o auxílio emergencial precisam ser tratadas como prioridade. Por isso engrossamos o coro: vacina sim!

 

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