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Tão logo surgiram os primeiros questionamentos dos empregados da Caixa, sobre os cálculos utilizados pela empresa ao pagamento referente a antecipação da PLR, efetuado na sexta-feira (10), Rita Serrano postou mensagem em suas redes sociais dizendo: “Quanto as dúvidas sobre a forma de cálculo e distribuição da primeira parcela da PLR, já solicitei explicações”. Já a Contraf-CUT  (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviou ofício à Caixa, questionando os cálculos dos valores da PLR pagos aos empregados. 

Os questionamentos da Contraf-CUT se referem às parcelas calculadas sobre o percentual do lucro líquido do banco. Perguntada sobre o imbróglio, Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da CEE (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), afirmou: “o Acordo Coletivo de Trabalho específico da PLR 2020/2021 estabelece, em sua cláusula 11, parágrafo 7º, que o adiantamento, a ser pago até o dia 30 de setembro, seria de 50% do valor devido a título de parcela fixa e percentual de salário, e os percentuais de lucro calculados consideraria o lucro líquido obtido no 1º semestre de 2021. No entanto, o valor pago pelo banco reduziu pela metade os valores calculados sobre o percentual do lucro, que são a PLR Adicional Fenaban e a PLR Social”.

 A expectativa dos empregados é de que ainda hoje se tenha uma posição oficial sobre a questão. “Espero que a direção da Caixa perceba o que aconteceu e corrija imediatamente o equívoco, pois essa questão de pagamento de PLR com valores menores cansa e desgasta. No ano passado, tivemos problemas com isso, tendo a justiça sido o caminho que as entidades encontraram para cobrar o pagamento correto da PLR 2019/2020. O ideal é que esse ano a Caixa reconheça o equívoco e faça o pagamento correto, evitando assim que a justiça seja acionada mais uma vez. Vamos aguardar os acontecimentos de hoje", disse Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.